domingo, 20 de dezembro de 2009

Altar particular




Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz / e pôs meu frágil coração na cruz / No teu penoso altar particular / Sei lá, a tua ausência me causou o caos / No breu de hoje eu sinto que / o tempo da cura tornou a tristeza normal / E então, tu tome tento com meu coração / Não deixe ele vir na solidão / Encabulado por voltar a sós / Depois, que o que é confuso te deixar sorrir / Tu me devolva o que tirou daqui / Que o meu peito se abre e desata os nós / Se enfim, você um dia resolver mudar / Tirar meu pobre coração do altar / Me devolver, como se deve ser / Ou então, dizer que dele resolveu cuidar / Tirar da cruz e o canonizar / Digo faço melhor do que lhe parecer / Teu cais deve ficar em algum lugar assim / Tão longe quanto eu possa ver de mim / Onde ancoraste teu veleiro em flor / Sem mais, a vida vai passando no vazio / Estou com tudo a flutuar no rio / esperando a resposta ao que chamo de amor.